quinta-feira, 9 de julho de 2009

FM-1 WILDCAT


Buenas tchê! Para começar, resolvi montar um kit easy 1/72 da "Hobbyboss". É um kit bem simples com apenas 19 peças, apesar do exterior bem detalhado deixa a desejar seu interior. Por isso resolvi que vou usar o cockpit com canopy fechado.
Para um melhor detalhamento do modelo fui procurar na internet sobre este avião e descobri que a vida de plastimodelista é casca mesmo hehhehe, pois ñ achei muitas informações sobre este caça americano. Somente que ele era um derivado dos F4F com pequenas diferenças como 4 metraladoras ao invés de 6 do F4F. Portanto vou postar informações sobre o F4F:

Grumman F4F Wildcat


Origem - Grumman Aircraft Engineering Corporation, também fabricado pela Eastern Aircraft.

Tipo - Caça naval monoposto.

Motor - (XF4F-2): um Pratt & Whitney R-1830-66 Twin Wasp, 14 cilindros em duas linhas radiais, de 1050 cv; (G-36A, Martlet I - Wildcat I): um Wright R-1820-G205A Cyclone de nove cilindros radiais, de 1200 cv (F4F-3): R-1830-76, de 1200 cv; (F4F-4 e FM-1 Wildcat V): R-1830-86; (FM-2 Wildcat VI): R-1820-56, de 1350 cv.

Dimensões - Envergadura: 11,6 m; comprimento: 8,76 m a 8,81 m (FM-2: 8,5 m); altura: 3,6 m.

Peso - Vazio (F4F-3): 2007 kg; (F4F-4): 2027 kg; (FM-2): 2226 kg; carregado (F4F-3): 2665 kg; (F4F-4): 2767 kg até 3607 kg no final FM-1; (FM-2): 3362 kg.

Desempenho - Velocidade máxima - (F4F-3): 523 km/h, (F4F-4, FM-1): 509 km/h, (FM-2): 534 km/h; ascensão inicial, tipicamente: 610 m/min (1006m/min nas versões iniciais, 585 m/min na maioria de produção e acima de 609 m/min no FM-2); altitude máxima, tipicamente: 10670 m (mais alto nas versões iniciais); alcance, tipicamente: 1448 km.

Armamento - (XF4F-2): duas Colt Browning, de 0,5 pol. na fuselagem; (F4F-3): quatro de 0,5 pol. nas asas externas; (F4F-4 e subseqüentes): seis de 0,5 pol. nas asas externas; (F4F-4, FM-1 e FM-2): suportes para duas bombas de 113 kg sob as asas.

Histórico - Primeiro vôo - (XF4F-2): 2 de setembro de 1937, (XF4F-3):12 de fevereiro de 1939, (G-36 e F4F-3) de produção: fevereiro de 1940, (FM-2): março de 1943; entrega final: agosto de 1945.

Usuários - EUA (USMC, US Navy), França Livre, Grã-Bretanha (Marinha), Grécia.


Projetado como biplano para dar continuidade à bem-sucedida série F3F de caças monopostos, para porta-aviões, da Grumman, o XF4F-1 foi replanejado, no verão de 1936, como monoplano de asa mediana. Embora o XF4F-2 tenha perdido a concorrência para o Brewster F2A Buffalo, a Grumman prosseguiu com o XF4F-3, com um motor mais potente e, no início de 1939, recebeu encomenda de 100 para a Aéronavale, da França, seguida de mais 54 para a Marinha dos EUA, em agosto. Os aviões destinados à França foram para a Inglaterra e aí denominados Martlet I. A produção cresceu com os motores Twin Wasp e Cyclone; asas dobráveis foram apresentadas com o F4F-4, dos quais a Grumman entregou 1169, mais 220 Martlet IV para a Frota Aérea da Armada. A Eastern Aircraft Division, da General Motors, foi rapidamente equipada com ferramentaria e entregou 839 FM-1 e 311 Martlet V, sendo o nome britânico mudado para a designação norte-americana de Wildcat. A Grumman mudou para os Avenger, Hellcat e outros tipos, porém fez outras versões F4F-7, para reconhecimento, pesando 4685 kg e com capacidade para 24 horas de vôo, bem como uma versão com flutuadores. A Eastern assumiu a fabricação da variante final, o potente e eficiente FM-2, entregando 4777 (inclusive 340 Wildcat VI) em treze meses. Um Martlet I abateu um Ju-88 no dia de Natal em 1940 e um F4F-3 de VMF-211 destruiu um bombardeiro japonês, na ilha de Wake, em 9 de dezembro de 1941. Cada um desses acontecimentos foi o primeiro de centenas de terríveis combates, dos quais este quase velho caça emergiu como dono de esplêndida reputação. Os Wildcat eram valorosos, especialmente em sua capacidade operacional, partindo de pequenos porta-aviões de escolta, tendo sido o trabalho pioneiro efetuado pelos Martlet britânicos em novembro de 1940, baseados no vaso de 5000 t Audacity, capturado pelos alemães, no qual uma pista havia sido construída. Destacados pela robustez e capacidade de efetuar manobras, os Wildcat afundaram até submarinos e um cruzador dos japoneses.

Não esqueçam se tiverem mais informações por favor postem aqui.



O kit:

Com o código nº 80221, o kit do FM-1 Wildcat é moldado em plástico cinza, em alto e baixo relevo e consiste em 19 peças. Os encaixes são ótimos, porém algumas peças vieram com defeitos que serão preenchidos com putty após o processo de montagem.








Buenas... Após observar atentamente o livro de instruções lavei bem o kit com detergente e água corrente.
Seguindo o manual de instruções, iniciei a montagem pela fuselagem e lixei separadas as outras peças do kit para retirar as rebarbas. Depois da montagem optei por reforçar as linhas de relevos e principalmente dos flaps com um estilete (na falta de um Scriber).




Concluída a montagem, apliquei uma demão de fundo (primer) em todas as peças com tinta esmalte spray na cor platina. Depois de seca a tinta, apliquei massa putty diluída em acetona para reparar as falhas encontradas. Sendo obrigado a aplicar outra demão da mesma tinta para somente após nova secagem lixar o modelo com lixa d’água para quebrar a superfície do fundo e passar ao processo de pintura.


28 de julho


Agora vou postar algumas fotos para demonstrar uma técnica muito utilizadas por prós na montagem de modelos, com a finalidade de quebrar a monotonia da pintura.
No meu caso o pré-shadding foi aplicado com pincel ( normalmente é utilizado o aerógrafo) e tinta flat black da testors, sobre todas linhas e detalhes em baixo relevo da aeronave.




O passo seguinte foi pintar o modelo na cor branco com tinta automotiva spray (ainda compro um aerógrafo hehheehe ), para logo após a secagem da tinta, começar a mascarar as partes onde desejo que o branco apareça.


Na foto acima o modelo com a fita crepe p/ pintura da Scotch 3M muito mais barata que as especializadas para o hobby.

Nas imagens abaixo optei por fazer um chipping com sal, colocando sal por baixo da tinta em posições estratégicas com a intenção de simular desgaste da pintura.


A pintura pronta.


Hélice, trem de pouso e canop colados e pintados.



Colei alguns decais e dei uma demão leve de verniz acrilico spray brilhante para ajudar na fixação.




Exagerei um pouco na quantidade de demãos de tinta Matt 77(azul) da Humbrol, mas mesmo assim gostei muito do resultado.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Plastimodelismo

Plastimodelismo é um hobby que consiste em construir miniaturas em escala reduzida fabricadas na forma de kits plásticos com o objetivo de exposição estática.

Os temas mais comuns no plastimodelismo são aviões, navios, automóveis, motos e veículos blindados como tanques. A maioria dos modelos retratam veículos militares, devido à grande variedade de forma e contexto histórico comparado aos veículos civis e também pelo fascínio que máquinas militares exercem sobre muitas pessoas, os aspectos de engenharia envolvidos nos diversos modelos de transportes e o estado da arte do design.

Outros assuntos incluem ficção científica, espaçonaves, construções, personagens de fantasia e figuras humanas. Alguns construtores se dedicam a montagens mais completas envolvendo vários temas em conjunto, em forma de maquetes. São os denominados "dioramas". Podem ser inspirados em cenas de guerras, batalhas, cenas do cotidiano, detalhes de aeroportos, etc. Para a construção dos dioramas utilizam-se diversos materiais, como resina, mandeira, isopor, placas e tubos de plástico, areia, terra, serragem entre outros.

A maioria dos kits são fabricados pelo processo de injeção de termoplásticos usando como matéria prima o poliestireno. Os kits sempre são acompanhados de um manual com instruções de montagem e pintura e folhas de decalque de insígnias. As peças são unidas com cola específica para esse material, podendo ser líquida ou pastosa. Para a pintura são usadas tintas também específicas para plastimodelismo. Outros tipos de tinta podem ser usadas, tomando-se os devidos cuidados com o grau do solvente, para não dissolver o poliestireno. Podem ser encontradas tintas específicas para plastimodelismo que são solúveis tanto em água ou solventes químicos. Para isso são usados pincéis de cerdas super macias e/ou aerógrafo, um tipo de mini pistola de pintura. Marcações como insígnias em aviões e patrocinadores de carros de corrida geralmente acompanham os kits na forma de decalques. Fabricantes especializados de acessórios para kits fornecem peças em latão normalmente feitas pelo processo de foto-corrosão (como são feitas as placas de circuito impresso de eletrônica) que trazem maiores detalhes para os modelos e, conforme as abilidades do modelista, podem atingir um realismo realmente impressionante. Algumas técnicas de envelhecimento dos veículos podem também contribuir para este realismo. Detalhes de fuligem, ferrugem, lama, neve e outros, podem ser feitos com o uso de diversos materiais e tintas guache.

Há também os kits chamados "snap", que não necessitam de cola para a união das peças e em geral vêm pintados de fábrica e possuem marcações de simples aplicação.

Quase todos os kits são fabricados obedecendo a uma escala. Cada tema tem uma ou mais escalas comuns. Quanto maior a escala, mais detalhados são os kits. As escalas são dimensionadas de forma que os modelos possam ser colecionáveis. Eis as seguintes escalas mais comuns por temas:

  • Aeronaves: 1/24, 1/32, 1/48, 1/72, 1/144 e 1/200.
  • Veículos militares: 1/35, 1/48, 1/72 e 1/76.
  • Automóveis: 1/12, 1/16, 1/18, 1/20, 1/24, 1/25, 1/32, 1/35 e 1/43.
  • Navios: 1/96, 1/350, 1/450 e 1/700.

No entanto, os kits nem sempre são fiéis à sua escala nominal. Há kits de automóveis na escala 1/25 que são maiores que outros na 1/24, por exemplo. Em geral, essa discordância é decorrente de erros de projeto.

Os primeiros kits plásticos foram fabricados pelas empresas britânicas Frog e Airfix nos anos de 1950. Fabricantes americanos como Revell, AMT e Monogram ascenderam no mercado na década seguinte, assim como a francesa Heller SA na europa. A partir da década de 1970, fabricantes japoneses como Tamiya e Hasegawa dominaram o mercado e se tornaram sinônimo de tecnologia e qualidade. Outras empresas do leste europeu, Rússia, China e Coréia do Sul têm ganhado notoriedade no mercado.

Fonte: Site Wikipedia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Plastimodelismo